O efeito imediato após Taylor Swift ter comprado seu catálogo

O efeito imediato após Taylor Swift ter comprado seu catálogo

Como noticiado, Taylor Swift enfim adquiriu as masters (gravações matrizes) de seus seis primeiros álbuns de estúdio. Taylor Swift (2006), Fearless (2008), Speak Now (2010), Red (2012), 1989 (2014) e Reputation (2017) estavam em posse de sua antiga gravadora, Big Machine Records, vendida ao empresário Scooter Braun — que, por sua vez, comercializou a obra para a Shamrock Holdings.

Sem sequer ter a chance de adquirir o material, Swift chegou a regravar os discos no que chamou de “Taylor’s Versions”, como forma de obter para si os direitos sobre as músicas. Os fãs apoiaram a iniciativa comprando e ouvindo apenas as novas versões.

Agora, isso não é mais necessário. Taylor enfim tem por direito aquilo que é dela. E a repercussão já é enorme: o público voltou a escutar em peso as versões originais de seus primeiros álbuns, conforme revelado pelo Spotify.

De acordo com dados enviados pela plataforma de streaming ao The Hollywood Reporter, o número de streams de todos os seis discos originais pelo menos dobraram na sexta-feira, 30 — data em que o acordo foi anunciado —, em comparação à média dos dois meses anteriores. Não temos números, apenas as variações percentuais, mas é possível ter uma ideia do impacto:

Speak Now, terceiro álbum de estúdio, teve o maior pico individual: 430% de aumento em streams;

O disco de estreia homônimo, de 2006, e Reputation, ficaram em segundo e terceiro lugares, com 220% e 175% de aumento, respectivamente — e, curiosamente, são os dois trabalhos que ainda não haviam sido regravados;
Fearless, Red e 1989 cresceram 160%, 150% e 110%, respectivamente;
Como um todo, o catálogo de Taylor Swift no Spotify teve um crescimento de 40% na data do acordo.

Fonte: Rolling Stone Brasil